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1.
Rev. bras. educ. méd ; 42(2): 100-109, Apr.-June 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-958584

RESUMO

RESUMO INTRODUÇÃO: A educação das relações étnico-raciais e a história da cultura afro-brasileira, previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Medicina como temas transversais, representam um desafio para o desenvolvimento curricular no contexto da social accountability, das metodologias de ensino e dos cenários de prática e integração à rede de serviços de saúde. OBJETIVOS: Identificar as necessidades relacionadas à saúde materna em população quilombola, valorizando os valores, conhecimentos, saberes e cultura local. Estabelecer uma estratégia de cuidado, com participação discente, que contemple as necessidades identificadas na comunidade quilombola. Descrever os conhecimentos, habilidades e atitudes necessários ao desenvolvimento de competências culturais relacionadas à saúde materna das mulheres quilombolas. MÉTODOS: Pesquisa-ação para implantação de serviço de atenção interprofissional no pré-natal, com participação discente, tendo por base as necessidades da comunidade quilombola Capoeiras, em Macaíba (RN). Os dados foram analisados qualitativamente, pela técnica de análise de conteúdo temática categorial, com categorias definidas a priori. RESULTADOS: A criação de vínculos (a)efetivos entre usuárias e equipe de saúde e a habilidade de reflexão com ênfase na comunicação se mostraram como principais necessidades para o comportamento culturalmente competente no cuidado à saúde materna quilombola. As oportunidades de o estudante de Medicina conhecer a situação de saúde da população quilombola e vivenciar o trabalho interprofissional se mostraram estratégias efetivas para potencializar o desenvolvimento de competências culturais na formação médica. CONCLUSÕES: A formação de profissionais da saúde hábeis em interagir eficazmente com populações etnicamente diversas requer que estes conheçam os processos que influenciam a saúde e cuidados de saúde das minorias populacionais, além de vivências relacionadas à diversidade cultural, inseridas nos currículos médicos.


ABSTRACT INTRODUCTION: Training in ethnic and race relations and the history of Afro-Brazilian culture, established in the National Curricular Directives for Undergraduate Medical Courses as a transversal theme, represents a challenge for developing curricula in terms of social accountability, teaching methodologies and work experience in practical settings with integration into the health service network. OBJECTIVE: To identify the maternal health care needs among the quilombola population, appreciating the local culture, values and knowledge. To set a care strategy with student participation which contemplates the identified needs in the quilombola community. To describe the knowledge, skills and attitudes required for the development of cultural competencies related to maternal health care of quilombola women. METHODS: Action research for the implantation of interprofessional prenatal care services with student participation, based on the needs of the quilombola community of Capoeiras, in Macaiba (RN). The information gathered was analyzed qualitatively by means of content analysis, with a priori definition of the thematic categories. RESULTS: The formation of affective bonds between users and the health team, and communication skills that help enable reflection were found as the main needs for culturally competent behavior in maternal care of the quilombola community. The medical students' opportunity to learn about the health of the quilombola people and to have an interprofessional work experience proved to be effective strategies to leverage the development of cultural skills in medical training. CONCLUSIONS: The training of health professionals capable of interacting effectively with ethnically diverse populations requires their understanding the processes that influence the health and healthcare of ethnic minorities, as well as experiences related to cultural diversity, included in medical curricula.

2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 25(2): 115-121, mar. 2003. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-336875

RESUMO

Objetivo: analisar a evoluçäo do comprimento cervical uterino, ao longo da gestaçäo, avaliado por meio da ultra-sonografia transvaginal. Métodos: foi realizado estudo prospectivo, longitudinal, no qual 82 gestantes hígidas foram acompanhadas desde o início da gestaçäo, das quais 49 mantiveram o seguimento até o parto sem complicações da gravidez, sendo examinadas a cada quatro semanas, e agrupadas, conforme a paridade, em nulíparas ou com um ou mais partos anteriores. O comprimento do colo uterino foi avaliado em vista sagital pela ultra-sonografia transvaginal, com a medida linear da distância entre os orifícios cervicais interno e externo. Resultados: as médias de comprimento do colo uterino, bem como os percentis 5, 25, 50, 75 e 95, em funçäo da idade gestacional, näo diferiram significativamente entre os grupos estudados (p>0.05). No intervalo entre a 20ª e a 24ª semana gestacional o comprimento cervical variou entre 28, 35 e 47,2 mm, como os percentis 5, 50 e 95, respectivamente. O comprimento cervical uterino diminuiu progressivamente ao longo da gestaçäo normal, sendo esse encurtamento significativo após a 20ª semana de gravidez e mais expressivo após a 28ª semana (p<0.05). Conclusões: o padräo de comportamento do comprimento cervical uterino parece näo diferir entre nulíparas e mulheres com um ou mais partos anteriores. Os valores numéricos da curva de normalidade do comprimento cervical uterino, em funçäo da idade gestacional, refletem a variabilidade perante as características peculiares à amostra estudada, devendo, portanto, ser valorizados os parâmetros estabelecidos para a nossa populaçäo


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Colo do Útero , Idade Gestacional , Ultrassonografia Pré-Natal , Colo do Útero
3.
Reprod. clim ; 17(2): 85-90, abr.-ago. 2002. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-340073

RESUMO

Recentemente, tem sido sugerido que a utilizaçäo de esquemas de reposiçäo hormonal na pós-menopausa contendo menores doses de estradiol oral, estradiol transdérmico e estrogênios equinos conjugados podem promover efeitos benéficos semelhantes aos observados com as dosagens habitualmente prescritas, apresentando uma provável vantagem em termos da menor ocorrência de efeitos colaterais indesejáveis, o que potencialmente poderia estar associado com melhora nas taxas de adesäo ao tratamento. Dentre os benefícios da terapia de reposiçäo hormonal de baixa dose podem ser citados a melhora dos sintomas vasomotores, da atrofia vaginal e do perfil lipídico, além de padräo de sangramento genital mais aceitável, com segurança para o endométrio. Em relaçäo aos efeitos sobre o osso, recentes relatos têm demonstrado os efeitos protetores da TRH de baixa dose, indicando que esta terapia efetivamente aumenta a densidade mineral óssea e reduz a reabsorçäo óssea em mulheres na pós-menopausa.


Assuntos
Humanos , Feminino , Estradiol , Terapia de Reposição de Estrogênios/tendências , Pós-Menopausa/metabolismo , Terapia de Reposição de Estrogênios/efeitos adversos
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 24(3): 181-185, 2002. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-331521

RESUMO

Objetivo: analisar a relaçäo entre a idade materna e a ocorrência de resultados perinatais adversos na populaçäo do Rio Grande do Norte. Métodos: foram analisados os registros oficiais de 57.088 nascidos vivos no Estado do Rio Grande do Norte no ano de 1997. Os dados foram obtidos do Sistema de Informaçäo sobre Nascidos Vivos do Ministério da Saúde. A populaçäo estudada foi dividida em Grupos I, II e III, segundo a faixa etária materna: 10 a 19, 20 a 34 e 35 anos ou mais, respectivamente. As variáveis analisadas foram: duraçäo da gestaçäo, peso ao nascer e tipo de parto. A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste X². Resultados: observamos uma maior incidência de parto pré-termo no Grupo I (4,3 por cento), em comparaçäo ao Grupo II (3,7 por cento) (p = 0,0028). A taxa de cesariana foi menor nos Grupos I e III, em comparaçäo ao Grupo II (p<0,0001). Evidenciamos freqüência significativamente maior de recém-nascidos de baixo peso nos Grupos I (8,4 por cento) e III (8,3 por cento), quando comparados ao Grupo II (6,5 por cento) (p<0,0001). Conclusöes: a gravidez nos extremos da vida reprodutiva esteve associada com maior freqüência de parto pré-termo e baixo peso ao nascer, entretanto, com relaçäo ao tipo de parto, foi observada maior freqüência de parto normal do que no grupo de gestantes com idade entre 20 e 34 anos


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Criança , Adolescente , Adulto , Idade Materna , Perinatologia , Cesárea , Parto Normal
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